Um homem de 53 anos da região de Liverpool foi detido pela polícia sob suspeita de tentativa de homicídio e uso de drogas, depois que 65 pessoas ficaram feridas nas cenas chocantes de segunda-feira.
Klopp, que deixou o gigante inglês há um ano, estava presente no desfile.
Klopp: "O clima era incrível"
Foi a primeira oportunidade que o clube e os torcedores tiveram de comemorar um título juntos em 35 anos, já que a temporada 2019/20 conquistada pelo time de Klopp ocorreu durante um período de restrições a aglomerações devido à Covid-19.
"O clima era incrível e, de uma hora para a outra, tudo mudou, porque aprendemos novamente que há coisas mais sérias no mundo do que futebol", disse Klopp ao receber um prêmio da Associação de Técnicos da Liga.
"Pensamentos e orações vão, sem dúvida, para os feridos, até onde sei, mas também para as famílias, é claro. Deveria ter sido um dos melhores dias da história da cidade, depois de muito, muito tempo, porque não tivemos a oportunidade de fazer isso da última vez", emendou.
O técnico do Liverpool, Arne Slot, desistiu do mesmo evento, onde receberia o prêmio de técnico do ano, em respeito às vítimas.
No choque que se seguiu ao incidente, até os maiores rivais do Liverpool, Manchester United, Everton e Manchester City, estavam entre os clubes que ofereceram apoio aos campeões da Premier League e seus torcedores.
"O futebol é e sempre deve ser um jogo construído com base na rivalidade, mas também é uma grande fonte de camaradagem, especialmente em momentos como este", disse Slot em um comunicado.
"Gostaria também de prestar homenagem aos serviços de emergência e outras autoridades de Liverpool que entraram em ação assim que o incidente aconteceu. Juntamente com os apoiadores e transeuntes que se ajudaram mutuamente em um momento de necessidade, acredito que todos os envolvidos no ocorrido merecem a gratidão de todos nós", acrescentou o treinador.
A polícia informou em uma coletiva de imprensa na terça-feira que 11 dos feridos permaneciam hospitalizados em estado estável.