Além da Superliga, o Osasco também foi campeão paulista e da Copa Brasil. Após cinco temporadas na Europa, Natália retornou ao Brasil para vestir a camisa osasquense, que havia defendido entre 2006 e 2011.
"Quando eu falei que queria voltar para o Brasil jamais imaginei que ia ter uma temporada com os três títulos, conquistamos a tríplice coroa. Vim para ajudar o time, para somar e ar um pouco da minha experiência para as meninas. Eu cresci muito nessa temporada, mas as meninas têm pegado essa minha experiência e elas foram demais. Todo o grupo, todo o elenco fez demais nessa temporada. A gente precisou de todo mundo e todos cooperaram. Esse título é de todo mundo. Eu vim, ajudei, mas foi o time inteiro. Parabéns para a equipe", comemorou a ponteira, em entrevista á TV Globo após o jogo.
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— Osasco Voleibol Clube (@OsascoVC) May 1, 2025
Outro destaque da campanha vitoriosa foi a ponteira Tiffany. A atleta de 40 anos conquistou o primeiro título de Superliga de sua carreira e se tornou a primeira pessoa transexual a ser campeã da competição. Ela celebrou a conquista.
"É uma felicidade imensa saber que eu já fui chamada de 'não fecha set', de 'não fecha jogo', que eu não decidi quando tinha que decidir, mas eu decidi. Decidi semifinal, quartas de final, hoje. Eu trabalhei muito para isso, e hoje eu estou sendo campeã da Superliga, honrando minha Goiânia, as pessoas LGBTQIA+, as pessoas trans, todos vocês. Tem trans campeã na Superliga sim", desabafou.
O clube osasquense levantou o troféu da Superliga feminina pela sexta vez em sua história, igualando o Minas como segundo maior campeão. A equipe não conquistava o torneio desde 2012 e voltou a disputar uma final após oito anos.